Tal como há quatro anos, as prioridades da coligação liderada pelo Dr. Rui Rio voltam a centrar-se na Coesão Social e na Regeneração Urbana. O esforço dedicado ao longo dos últimos oito anos a estas duas áreas deu já visíveis e consideráveis frutos, e só quem desconhece a "cidade actual" ou se recusa a admitir o que vê é que pode negar esta evidência. Prova disso mesmo é a inclusão de uma nova prioridade no programa eleitoral - a Competitividade - cuja pertinência se relaciona precisamente com o actual ambiente de crescimento e dinâmica que a cidade começa a experienciar.
Existe uma declarada vontade social de investir no Porto, nas suas gentes e no seu progresso. Existe um saudável ambiente de confiança nos agentes públicos e privados da cidade, o que permite a criação e o desenvolvimento de projectos de grande importância social e económica. Este ambiente e este espírito só são uma realidade pelo esforço levado a cabo nestas duas áreas prioritárias ao longo dos últimos oito anos. Outras e irresponsáveis prioridades tivessem sido tomadas e hoje o que teríamos seria uma cidade amorfa, pobre, desinteressada e socialmente desequilibrada.
A mais importante responsabilidade da Câmara prende-se com a Habitação Social, uma das funções que o poder local deve assumir enquanto garante da Igualdade de Oportunidades numa sociedade justa e coesa. Um papel de grande responsabilidade social porque afecta no imediato um quinto dos habitantes da cidade, ou seja, em números redondos, cerca de 40 mil pessoas; mas afecta ainda directamente as suas famílias, vizinhos e amigos; e indirectamente toda a estrutura social assente nas vidas dessas pessoas: postos de trabalho, serviços sociais, ajuda a pessoas necessitadas, compromissos vários, perspectivas de futuro, auto-confiança colectiva... Afecta, enfim, a nível global, o tecido social e económico da cidade, assim como o bem estar de todos os seus habitantes. É por isso dever de uma autarquia garantir aos que usufruem da habitação social condições dignificantes quer ao nível do edificado quer ao nível do ambiente em que este se insere.
Sendo a Baixa da cidade, com o seu Centro Histórico, aquilo que distingue o Porto de todas as outras cidades do mundo, o esforço afecto à resolução dos seus problemas contribui decisivamente para a valorização da identidade da cidade. Portador de um incalculável valor patrimonial, histórico e civilizacional, o degradado Centro Histórico é, de facto, uma das maiores preocupações da cidade e a sua reabilitação um sério desafio. Devemos por isso empenhar-nos em reunir os esforços de quem queira contribuir para o fazer, rejeitando propostas ultra-planificadoras e financeiramente inviáveis que desprezam essa vontade mobilizadora. Queremos devolver a Baixa às pessoas e aos agentes da cidade, algo que só poderá ser feito com o indispensável contributo de todos. Além disso, só a nós cabe a decisão de como iremos apresentar o velhinho Centro Histórico à cidade moderna e cosmopolita que queremos que o Porto seja neste novo século XXI.
Por sabermos que a visão do Dr. Rui Rio e da sua equipa para a cidade consubstancia o que enumeramos na nossa declaração de princípios, apoiamos a candidatura à presidência da Câmara Municipal do Porto da coligação por si liderada . Com convicção e confiança, partilhamos a certeza de estarmos a defender pelo melhor o interesse da nossa cidade e dos nossos concidadãos.
Tragédia no Mar
Há 9 meses
Nenhum comentário:
Postar um comentário